sábado, 26 de dezembro de 2009


Eurídice! Eurídice!


Condizente ao estado de espírito momentâneo, mencionarei aqui à respeito de um livro que nunca consegui ler por inteiro, apesar das pouquíssimas páginas, é um livro pesado, muita carga não definida (negativa ou positiva) é transmitida, não consigo explicar ao certo o motivo, mas é assim que me sinto quanto ao mesmo. O livro referete é Aurélia, cujo autor é o francês Gérard Labruine. Vou colocar aqui uma parte da introdução, para que por mínina que seja, haja a copreensão do que tentei explicar.

"Relato chocante pela acuidade e beleza imagética, este livro traz a narração da trama entre vida e delírio e é o ponto onde a história, seja universal ou pessoal, vem encontrar ficção e se une a esta pelo tênue laço diferencial. Não fosse isso, Aurélia seria simplismente o diário ou as memórias de um doente de nervos. No entanto, o delírio tranformado pela escritura pode ser concebida como sustentáculo da vida, enquanto o delírio possibilita a visada do aniquilamento. Ao cessar a escritura sobrevém a morte; o relato nos "bolsos do morto". "

Essa história tem algo incomum, a história em si é chamativa, mas as circunstâncias dela, são fascinantes, o autor se apaixona por uma mulher a "Aurélia" do livro e a Jenny Colon da vida real, e com a ruptura com essa mulher ele enlouquece e passa a ter várias crises de loucura, e por final se mata, e a segunda parte do livro é encontrada na roupa dele, por amigos, quando Gérard foi encontrado morto. O que me chama também a atenção é uma parte que tem na primeira página do livro, que é bem assim " Cada um pode encontrar, em suas lembranças, a mais pulgente emoção, o golpe mais terrível, deferido na alma pelo destino; é preciso, então, decidir-se entre morrer e viver- direi mais tarde porque não escolhi a morte." , sendo que a morte foi sua escolha final.

"O sonho é uma segunda vida. Não pude atravessar sem estremecer, essas portas de marfim ou de chifre que nos separa do mundo invisível."

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Aqui o que vale é a mise-en-scène. Aqui o que vale é a mise-en-scène. Aqui o que vale é a mise-en-scène. Aqui o que vale é a mise-en-scène.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ela já sabia..

"O que eu sinto eu não ajo. O que ajo eu não penso. O que penso não sinto. Do que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e ajo como se entendesse." Clarice Lispector.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009





Algumas semanas atrás cheguei a uma conclusão à respeito de mim mesma, pode parecer ridículo pois, de verdade, não sei qual é a realidade da maioria das meninas, mas aparentemente tudo é sempre lindo em relação à relacionamentos, como pode ser tão simples namorar, como pode ser tão simples se apegar e mais simples ainda, se desapegar de uma pessoa que supostamente deveria ser a pessoa que te completa, essas sempre foram as minhas dúvidas. Com a idade chegando percebi que o que idealizei não faz sentido, um relacionamento perfeito, o cara perfeito, não uma perfeição no sentido rico, bonito, legal.. mas sim no modo que você se sente completa, se sente à vontade, feliz. Isso é mera ilusão, não sei na sua vida, é na minha a lamentação mesmo, como posso idealizar um príncipe, sendo que o problema começa comigo, o que fazer? Virar uma princesa pra encontrar meu príncipe, ou tentar a sorte que o destino me der e continuar sendo quem sou, talvez na pior versão que poderia querer, e simplesmente encarar o que tiver de ser?

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Dúvidas.

A cada dia que se passa vejo cada vez mais, que a verdade é relativa, as realidades são distintas, e essa realidade que me refiro é condizente à uma só face: A minha! Constantemente despercebida sinto vergonha do que um dia foi a minha vida, tentando defender o que sempre achei de mais lógico, gracioso e real. A realidade muda, as verdades mudam. E a cada segundo que todo esse pensamento se concretiza, eu sinto que quero algo que ainda não descobri o quê é. Não faz sentido, mas ainda sim tem lógica, mesmo porque são dúvidas meu bem !